O conjunto denominado Quinta Alegre foi mandado construir, no início do século XVIII, por Fernão Teles da Silva, primeiro Marquês de Alegrete. Este título foi atribuído por D. Pedro II ao então já segundo Conde de Vilar Maior, pela sua participação na conjura de 1640 e na subsequente Guerra da Restauração.
O palácio do Marquês de Alegrete, sua residência normal, situava-se na Mouraria e foi demolido em meados do século XX, durante as obras que deram lugar ao Largo do Martim Moniz
Desconhece-se a identidade do arquitecto autor dos planos do edifício, localizado na Charneca do Lumiar, ou de S. Bartolomeu. O sítio é o segundo ponto de observação mais alto de Lisboa, apenas superado por Monsanto.
Fachada lateral da Quinta Alegre, por onde é, desde sempre, feita a entrada |
Aquela que pode ser considerada a fachada principal situa-se nas traseiras do edifício, virada sobre o jardim:
No início do século XIX, encontrando-se a corte no Brasil, José Bento Araújo fez um contrato de utilização da Quinta Alegre, para a vida, durante o qual mandou efectuar algumas alterações, tal como é ainda patente no portão que antecede o espaço:
Em 1904 a propriedade voltou à família, que a vendeu em 1983 à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.
Após obras de recuperação que decorreram de 2014 a 2019, a SCML concretizou aqui a instalação de um projecto intergeracional.
No interior do edifício destacam-se azulejos do terceiro quartel do século XVIII, e um notável conjunto de frescos sobre escaiola, nas paredes e nos tectos.
Tecto da sala de entrada |
Azulejo na parede da sala de entrada |
Azulejos em espaços de circulação |
Imagens do friso da sala de jantar |
Pormenor de outro tecto |
Pormenores da "sala naturalista":
A nora, no jardim |
Webgrafia:
Quinta Alegre na Wikipedia
Quinta Alegre no site da DG do Património Cultural (desactualizado quanto ao estado actual do edifício)
Quinta Alegre: uma quinta de veraneio nos arredores de Lisboa / por Maria Alexandra Gago da Câmara e Teresa Campos Coelho (necessita registo e é necessário pedir autorização aos autores para aceder ao texto) Actaulização: foi publicado em livro - Quinta Alegre, um futuro útil
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