sábado, 14 de maio de 2011

Santa Clara a Velha - 8 Maio 2011

Estava ansiosa por rever Santa Clara a Velha. Mas também receosa de uma desilusão - não sabia se o que me tinha encantado naquele espaço não tinha sido precisamente o vê-lo naquele estado de decadência, invadido pelas águas.
Afinal o reencontro foi um êxito, de tal maneira a recuperação foi bem feita. O museu, de resto, até ganhou um prémio europeu em 2010.


ENQUADRAMENTO ACTUAL, DEPOIS DA INTERVENÇÃO


:-)


Gostei da "junta de dilatação":


EXTERIOR:




(Ao cimo, à esquerda, Santa Clara a Nova, para onde se transferiu, no século XVII, definitivamente expulsa pelo Mondego, a comunidade)


Restos do paço da Rainha Isabel:


CLAUSTRO:






Entrada principal (que, tratando-se de uma comunidade de clausura, era lateral):


No auge da luta com o Mondego, a altura das águas era tal que foi necessário elevar a utilização do mosteiro um piso e a entrada se fazia pelo janelão à direita da porta!


INTERIOR:









MUSEU:

Dragão em calcário (sec. XVI)
Bica do tanque central do claustro


Pormenores da vida no convento...

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Galeria do Loreto - 5 Fevereiro 2011




João, o nosso guia, que se apresentava fardado de segurança. Espera-se que a EPAL lhe dê formação e salário à altura da dupla função...

O Reservatório da Patriarcal: até 1949, data em que foi retirado do abastecimento, era o principal da parte oeste da cidade. Foi restaurado em 1994, ano em que Lisboa foi Capital Europeia da Cultura. O nome deriva da (segunda) igreja da Patriarcal, que aqui se situava. A primeira, na zona do Terreiro do Paço, desapareceu com o terramoto. A segunda, alvo de várias tentativas de fogo posto, também teve um mau fim

O primeiro projecto, não concretizado, para o Aqueduto, foi do arquitecto italiano António Canevari


Galeria do Loreto:



Pia dos Penalvas - indicação de uma uma das ramificações da galeria

Pia dos Penalvas - inscrições de significado (ainda) desconhecido

Pia dos Penalvas - ouvintes atentas


Mais imagens da galeria:





A história de Diogo Alves é conhecida: esperava os passantes, a meio do Aqueduto, para os assaltar, após o que os atirava do maior arco em pedra do mundo (65 m).
O que eu desconhecia era o resto da história: o homem, finalmente apanhado, foi o último condenado à morte em Portugal, tendo aliás, por este motivo, sido retido o Decreto de D. Maria II que aboliria a pena de morte em Portugal.
O facínora foi enforcado, mas as autoridades não se contentaram, pois queriam estudar os motivos de tanta maleficiência. Vai daí, cortaram a cabeça ao cadáver e mandaram-na para estudo.
Não chegaram a qualquer conclusão, mas o objecto deve ter sido considerado decorativo ou educativo, pois ainda hoje se encontra no anfiteatro de anatomia da Faculdade de Medicina de Lisboa!
Blaargh...


Saída para o Jardim de S. Pedro de Alcântara (cuja plataforma era suposto constituir o ponto de partida para outro aqueduto, que serviria a parte oriental da cidade)

O grupo dos visitantes (falta a que tirou a foto)