quarta-feira, 2 de julho de 2014

Palácio de Fronteira, 25 Junho 2014


Inicialmente era apenas um pavilhão de caça, mandado construir, no século XVII, pelo primeiro Marquês de Fronteira, D. João de Mascarenhas.
Mas 1755 destruiu o palácio de Lisboa, na rua das Chagas, e a família Mascarenhas mudou-se para este edifício, que mandou renovar e ampliar.

No que ao meu gosto pessoal diz respeito, a pièce de résistance, no interior do palácio, é a "Sala das Batalhas", em cujas paredes, revestidas a azulejo, estão retratadas, numa espécie de banda desenhada ingénua e pormenorizada, as batalhas da Guerra da Restauração. 
Lamentavelmente, as fotos estão proibidas, pelo que os meus transgressores instantâneos sofrem de todos os males - erros de paralaxe, de enquadramento, de iluminação...









Passemos ao exterior, e à varanda da capela:

D. Poezia



Bicharada para todos os gostos. Embora abundem as singeries

Cada um fuma por onde quer e pode...








Querubins levados da breca...

A música está em relevo, à entrada da capela

No interior da capela

Jardim de Vénus, tendo ao fundo a casa do fresco, rodeado de azulejos excepcionais:



"Eu sou o mestre da solfa" (ou seja, do solfejo!)
"Cirurgiam aporvado" (!)

Navegando:





Pescadores de pérolas (!!)
Jardim Formal, vendo-se, no piso superior, a Galeria dos Reis, e, no inferior, os Doze Cavaleiros










O jardim propriamente dito, apresenta vários conjuntos temáticos de azulejos: os meses...







... os planetas...


... os elementos.



Neste último conjunto, o painel relativo ao Fogo encontrava-se em muito mau estado, pelo que, em 1997,  foi pedido a Paula Rego que desenhasse um novo:


Azulejos no exterior do piso térreo do Palácio: