Inicialmente era apenas um pavilhão de caça, mandado construir, no século XVII, pelo primeiro Marquês de Fronteira, D. João de Mascarenhas.
Mas 1755 destruiu o palácio de Lisboa, na rua das Chagas, e a família Mascarenhas mudou-se para este edifício, que mandou renovar e ampliar.
No que ao meu gosto pessoal diz respeito, a pièce de résistance, no interior do palácio, é a "Sala das Batalhas", em cujas paredes, revestidas a azulejo, estão retratadas, numa espécie de banda desenhada ingénua e pormenorizada, as batalhas da Guerra da Restauração.
Lamentavelmente, as fotos estão proibidas, pelo que os meus transgressores instantâneos sofrem de todos os males - erros de paralaxe, de enquadramento, de iluminação...
Passemos ao exterior, e à varanda da capela:
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D. Poezia |
Bicharada para todos os gostos. Embora abundem as
singeries
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Cada um fuma por onde quer e pode... |
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Querubins levados da breca... |
A música está em relevo, à entrada da capela
No interior da capela
Jardim de Vénus, tendo ao fundo a casa do fresco, rodeado de azulejos excepcionais:
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"Eu sou o mestre da solfa" (ou seja, do solfejo!) |
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"Cirurgiam aporvado" (!) |
Navegando:
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Pescadores de pérolas (!!) |
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Jardim Formal, vendo-se, no piso superior, a Galeria dos Reis, e, no inferior, os Doze Cavaleiros |
O jardim propriamente dito, apresenta vários conjuntos temáticos de azulejos: os meses...
... os planetas...
... os elementos.
Neste último conjunto, o painel relativo ao Fogo encontrava-se em muito mau estado, pelo que, em 1997, foi pedido a Paula Rego que desenhasse um novo:
Azulejos no exterior do piso térreo do Palácio: